AZBox_EvoXL-USB_v211L41B_2k101224
AZBox_EvoXS_v211L41B_2k101224
AZBox_s700B_F1_v211L41B_2k101224
AZBox_S700B_USB_F1_v211L41B_2k101224
AZBox_s701B_F1_v211L41B_2k101224
AZBox_S710B_USB_v211L41B_2k101224
AZBox_S720B_USB_v211L41B_2k101224
AZBox_ST710B_USB_v211L41B_2k101224
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Atualizações AZ América 24 dezembro de 2010 (SEM TRAVADAS)
Links oficiais:
Instruções para atualização:
Baixe a atualização que corresponde ao seu modelo de receptor e descompacte-a em seu pendrive. Como descompactar? AQUI
Desconecte seu pendrive do computador e plugue na porta USB de seu Azamerica.
Aperte MENU no controle remoto
Acesse o menu Tools (Ferramentas) - Case seja solicitada a senha, digite 0000
Escolha a opção UPGRADE BY USB
Em UPGRADE FILE selecione o arquvivo ABS baixado acima
Em UPGRADE MODE selecione MAINCODE ou ALLCODE+BOOTLOADER (Importante: utilize apenas essas opções neste modo de atualização, apenas ALLCODE poderá travar seu receptor obrigando ser feito o recovery)
Após selecione START (INICIAR) e aperte OK no controle remoto.
Aguarde o reboot do receptor e curta seu canal preferido!
Instruções para atualização (usuários s800):
1. Baixe e descompacte a atualização do s800 acima. Como descompactar? AQUI
2. Baixe o azloader AQUI e descompacte o arquivo.
3. Com o receptor desligado abra o azloader.exe e clique em BROWSE e vá ate a pasta onde a atualizaçao está descompactada. Operate Mode deverá estar em UPGRADE.
4. clique em next e ligue a chave traseira do receptor e aguarde terminar o proceso de atualização do receptor e clique em finish.
Atualização AZ América s900 TESTE (use por sua conta e risco)
Instruçoes:
atualizar por allcode+bootloader
Avanços nesta versão:
media Player
ADD MKV (DTS AUDIO NO SUPORT) suport audio
ADD MP4 h-264 /AAC/AC3
not all mkv file are supported only works mkv common
test FIX EPG IN VIA EMBRATEL (added more cache of Memory for epg )
new h-264 video decoder no low motion un full hd video
new ac3 audio decoder
new acc audio decoder
fix dish motor
fix win moving dish
fix unusual hang after 20 minutes
baixe aqui
atualizar por allcode+bootloader
Avanços nesta versão:
media Player
ADD MKV (DTS AUDIO NO SUPORT) suport audio
ADD MP4 h-264 /AAC/AC3
not all mkv file are supported only works mkv common
test FIX EPG IN VIA EMBRATEL (added more cache of Memory for epg )
new h-264 video decoder no low motion un full hd video
new ac3 audio decoder
new acc audio decoder
fix dish motor
fix win moving dish
fix unusual hang after 20 minutes
baixe aqui
Novos canais vi@ embr@tel
2 novos canais adicionados à grade da vi@:
- Canal Brasil
- Universal Channel
- Canal Brasil
- Universal Channel
Atualização AZ América s900 Beta
Esta atualização BETA para o S900 agora contempla a abertura de videos em formato AVI e MKV alem de radios online no formato SHOUTCAST
S900_MKV BETA_30_11_10
S900_MKV BETA_30_11_10
Atualizações AZBOX Modelos SD 27 novembro de 2010
Atualizações AZ América 27 novembro de 2010
Links oficiais:
Instruções para atualização:
Baixe a atualização que corresponde ao seu modelo de receptor e descompacte-a em seu pendrive. Como descompactar? AQUI
Desconecte seu pendrive do computador e plugue na porta USB de seu Azamerica.
Aperte MENU no controle remoto
Acesse o menu Tools (Ferramentas) - Case seja solicitada a senha, digite 0000
Escolha a opção UPGRADE BY USB
Em UPGRADE FILE selecione o arquvivo ABS baixado acima
Em UPGRADE MODE selecione MAINCODE ou ALLCODE+BOOTLOADER (Importante: utilize apenas essas opções neste modo de atualização, apenas ALLCODE poderá travar seu receptor obrigando ser feito o recovery)
Após selecione START (INICIAR) e aperte OK no controle remoto.
Aguarde o reboot do receptor e curta seu canal preferido!
Instruções para atualização (usuários s800):
1. Baixe e descompacte a atualização do s800 acima. Como descompactar? AQUI
2. Baixe o azloader AQUI e descompacte o arquivo.
3. Com o receptor desligado abra o azloader.exe e clique em BROWSE e vá ate a pasta onde a atualizaçao está descompactada. Operate Mode deverá estar em UPGRADE.
4. clique em next e ligue a chave traseira do receptor e aguarde terminar o proceso de atualização do receptor e clique em finish.
Atualizações azbox 19 de novembro de 2010 (correção SMART)
Alterações:
- Estabilidade do sistema
- Corrigido bugs do smart
Se você tiver problemas de congelamentos com SMART altere para este novo firmware:
Instruções:
1) Salve sua lista de canais.
2) instalar o novo firmware versão 40D
3) quando você instalou esta versão você precisa resetar os dados vá em MENU - SYSTEM SETUP - FACTORY SETTINGS
4) Você pode colocar a lista de canais salva ou fazer um busca de canais
5) Agora você vai menu SYSTEM SETUP - CARDSHARING CONTROL AND SELECTION C/S(SAT)->EMU
6) Agora você vai para a TV e assistir ...
AZBox_ST710B_USB_v211L40D_2k101119
AZBox_EvoXL-USB_v211L40D_2k101119
AZBox_EvoXS_v211L40D_2k101119
AZBox_s700B_F1_v211L40D_2k101119
AZBox_S700B_USB_F1_v211L40D_2k101119
AZBox_s701B_F1_v211L40D_2k101119
AZBox_S710B_USB_v211L40D_2k101119
AZBox_S720B_USB_v211L40D_2k101119
- Estabilidade do sistema
- Corrigido bugs do smart
Se você tiver problemas de congelamentos com SMART altere para este novo firmware:
Instruções:
1) Salve sua lista de canais.
2) instalar o novo firmware versão 40D
3) quando você instalou esta versão você precisa resetar os dados vá em MENU - SYSTEM SETUP - FACTORY SETTINGS
4) Você pode colocar a lista de canais salva ou fazer um busca de canais
5) Agora você vai menu SYSTEM SETUP - CARDSHARING CONTROL AND SELECTION C/S(SAT)->EMU
6) Agora você vai para a TV e assistir ...
AZBox_ST710B_USB_v211L40D_2k101119
AZBox_EvoXL-USB_v211L40D_2k101119
AZBox_EvoXS_v211L40D_2k101119
AZBox_s700B_F1_v211L40D_2k101119
AZBox_S700B_USB_F1_v211L40D_2k101119
AZBox_s701B_F1_v211L40D_2k101119
AZBox_S710B_USB_v211L40D_2k101119
AZBox_S720B_USB_v211L40D_2k101119
AVISO IMPORTANTE: CLONE I-Box
Mensagem do team AZ-PLUS:
"Pessoal tem un novo dongle NEW IBOX que está sendo vendido no paraguai que é CLONE do IBOX.. É muito facil diferenciar o clone do original.. O Clonado está escrito (NEW IBOX na caixa é no aparelho) é o Original esta escrito (IBOX tanto na caixa como no aparelho).. Então fica ai o aviso pessoal..."
foto do produto original:
Atualizações AZ América 30 outubro de 2010
Links oficiais:
Instruções para atualização:
Baixe a atualização que corresponde ao seu modelo de receptor e descompacte-a em seu pendrive. Como descompactar? AQUI
Desconecte seu pendrive do computador e plugue na porta USB de seu Azamerica.
Aperte MENU no controle remoto
Acesse o menu Tools (Ferramentas) - Case seja solicitada a senha, digite 0000
Escolha a opção UPGRADE BY USB
Em UPGRADE FILE selecione o arquvivo ABS baixado acima
Em UPGRADE MODE selecione MAINCODE ou ALLCODE+BOOTLOADER (Importante: utilize apenas essas opções neste modo de atualização, apenas ALLCODE poderá travar seu receptor obrigando ser feito o recovery)
Após selecione START (INICIAR) e aperte OK no controle remoto.
Aguarde o reboot do receptor e curta seu canal preferido!
Instruções para atualização (usuários s800):
1. Baixe e descompacte a atualização do s800 acima. Como descompactar? AQUI
2. Baixe o azloader AQUI e descompacte o arquivo.
3. Com o receptor desligado abra o azloader.exe e clique em BROWSE e vá ate a pasta onde a atualizaçao está descompactada. Operate Mode deverá estar em UPGRADE.
4. clique em next e ligue a chave traseira do receptor e aguarde terminar o proceso de atualização do receptor e clique em finish.
Atualizações AZBOX Modelos SD 30 outubro de 2010
Atualização AZBOX SD para apagão AMAZONAS:
AZBox EvoXL-USB v211L40 2k101031
AZBox EvoXS v211L40 2k101031
AZBox s700B F1 v211L40 2k101031
AZBox S700B USB F1 v211L40_2k101031
AZBox s701B F1 v211L40 2k101031
AZBox S710B USB v211L40 2k101031
AZBox S720B USB v211L40 2k101031
AZBox ST710B USB v211L40 2k101031
AZBox EvoXL-USB v211L40 2k101031
AZBox EvoXS v211L40 2k101031
AZBox s700B F1 v211L40 2k101031
AZBox S700B USB F1 v211L40_2k101031
AZBox s701B F1 v211L40 2k101031
AZBox S710B USB v211L40 2k101031
AZBox S720B USB v211L40 2k101031
AZBox ST710B USB v211L40 2k101031
Como funciona a transmissão de dados via satélite (smart / i-box / XZlink-sat)
RETARDO DE TRANSMISSÃO EM COMUNICAÇÕES POR
SATÉLITE
O PROBLEMA
Em algumas situações se tem afirmado que o retardo de transmissão em comunicações
por satélite impede o uso do mesmo para transmissão de dados. Tem-se dito também que
o satélite é inteiramente transparente a qualquer tipo de comunicação. Ambas
afirmações, porém, estão equivocadas: o retardo não impede a transmissão de dados e o
satélite não é transparente para qualquer tipo de comunicação.
A diferença básica entre transmissão de dados terrestre e via satélite é o retardo da
transmissão. O sinal de rádio, viajando à velocidade da luz, leva cerca de 270
milessegundos para ir da terra ao espaço (satélite geoestacionário posicionado a
36.000Km de altura), e do espaço, de volta à terra. Uma aplicação que requeira uma
transmissão e uma resposta associada leva, portanto, 540 milessegundos para ir até o
destino e retornar com um "acknowledgment" ("ACK"). Na prática, retardos adicionais
nas estações terrenas envolvidas acabam levando este retardo total para cerca de 600
milessegundos.
A SOLUÇÃO
Um elemento importante em qualquer enlace de dados via satélite é o protocolo utilizado.
É ele que permite que terminais de dados, que pretendam comunicar-se, façam-no
dentro de um conjunto de regras e procedimentos que instruem cada terminal como ele
envia seus dados para o outro lado e de que forma tais dados são retransmitidos caso
ocorra algum erro.
Existem diversos protocolos tais como X.25, BSC, SNA/SDLC, etc. com suas variações e
formas de implementação. O resultado é que se tem uma variedade de formas para se
definir um protocolo entre dois dispositivos. Cada protocolo tem seus pontos fortes e
fracos e sua adequabilidade.
A maioria dos protocolos tem coisas em comum, como por exemplo o tamanho das
"janelas" e o "time out". O que ocorre é que algumas características que funcionam bem
numa aplicação terrestre (com baixo retardo) requerem ajustes para operar
satisfatoriamente via satélite.
Portanto, a solução para o problema de retardo de transmissão de dados em comunicações
por satélite passa por escolher adequadamente os parâmetros do protocolo utilizado
(tunning). A menos no caso de aplicações em tempo real que requeiram tempos de
resposta totais bastante restritivos, o satélite sempre poderá ser uma solução possível,
não sendo impeditivo o retardo de transmissão.
ALGUNS DETALHES ADICIONAIS
Uma das características mais relevantes dos protocolos é o tamanho da "janela". Em
alguns protocolos, o terminal de transmissão deve receber um "ACK" do terminal de
recepção pacote a pacote. Somente quando o terminal transmissor souber que o pacote
emitido chegou em segurança no seu destino é que ele envia o pacote seguinte. Como,
nesse caso, apenas um pacote pode ter um "ACK" (acknowledgment), diz-se que o
tamanho da janela é igual a um. Esta forma de operar é possível em uma rede terrestre,
mas ineficiente em uma ligação via satélite, pois o terminal emissor gasta muito tempo
esperando o "ACK", bloqueando a transmissão de dados.
No caso de comunicações por satélite onde os canais têm baixas taxas de erro, devido ao
uso de códigos detetores e corretores de erro (FEC), pode-se muito bem transmitir vários
pacotes em seqüência. Aposta-se que muitas dessas freqüências sejam transmitidas sem
que algum erro não corrigido pelo FEC ocorra (o número de pacotes de cada seqüência é
chamado de janela). Com isso ganha-se vazão ("throughput), que fundamentalmente é o
número de bits (bytes ou pacotes) transmitidos (com êxito) na unidade de tempo. Esta
forma de operar requer um espaço de memória (buffer) grande o suficiente para permitir
armazenar os pacotes que compõem a janela de transmissão.
Para comunicações satélite em protocolos como X.25 e SDLC o comprimento de janela
utilizado é de 128 pacotes. O protocolo BSC é do tipo stop-and-wait (janela 1), o que o
torna ineficiente para comunicações satélite.
Como citado anteriormente, outra característica existente em muitos protocolos é o "time
out". Quando um terminal transmite dados para um outro, uma cópia do pacote de dados
é guardada no buffer do terminal emissor para eventual retransmissão, caso ocorra erro
de transmissão. Após um intervalo pré definido, se não houver um "ACK", o pacote de
dados é retransmitido. É claro, portanto, que devido ao retardo inerente à comunicação
por satélite o sistema deve ser reajustado para um valor maior se comparado com o caso
terrestre. Para ser eficiente, este "time" deve ser ajustado para valores que levem em
conta o tempo de retardo adicionado ao tempo de transmissão e tempo de processamento
envolvidos.
O CASO DOS VSAT's
Nos casos citados anteriormente, considerou-se aplicações via satélite do tipo "clear
channel" isto é, não há emulação pelo equipamento satélite de nenhum protocolo. O
protocolo está apenas nos terminais do usuário e o canal satélite é visto como um duto
por onde trafegam os dados.
Há, porém, uma abordagem diferente, quando se consideram aplicações comumente
identificadas como VSAT's TDM/TDMA para dados. Neste caso, ao invés de somente
adaptar-se o protocolo do usuário para a transmissão via satélite, faz-se uma emulação
deste protocolo, agora no equipamento satélite, que permite ao usuário não sentir o
retardo do satélite. Cada fabricante tem desenvolvido seus protocolos para resolver esta
questão e tais soluções fazem parte da tecnologia oferecida para aquela rede VSAT.
Aliás, um dos motivos pelos quais terminais VSAT's de tecnologias diferentes não se
comunicam entre si é justamente pelo fato de que internamente estas redes utilizam
protocolos proprietários.
CONCLUSÃO
Levar em conta o retardo intrínseco em uma transmissão de dados via satélite é uma boa
prática de engenharia e planejamento, que permite uma rede operar eficientemente via
satélite. Não há motivo razoável, portanto, para se concluir que transmissão de dados e
satélite são coisas incompatíveis. É bom lembrar que há milhares de estações terrenas
transmitindo e recebendo dados via satélite em todo o mundo.
06/05/98
Adaptado de "Data Protocols and Satellite Delay" by B. Kirk, Via Satellite Magazine -
Aug 1990
26/10/10
Adaptado para AZBOXWORLD
créditos: Az Sharing
SATÉLITE
O PROBLEMA
Em algumas situações se tem afirmado que o retardo de transmissão em comunicações
por satélite impede o uso do mesmo para transmissão de dados. Tem-se dito também que
o satélite é inteiramente transparente a qualquer tipo de comunicação. Ambas
afirmações, porém, estão equivocadas: o retardo não impede a transmissão de dados e o
satélite não é transparente para qualquer tipo de comunicação.
A diferença básica entre transmissão de dados terrestre e via satélite é o retardo da
transmissão. O sinal de rádio, viajando à velocidade da luz, leva cerca de 270
milessegundos para ir da terra ao espaço (satélite geoestacionário posicionado a
36.000Km de altura), e do espaço, de volta à terra. Uma aplicação que requeira uma
transmissão e uma resposta associada leva, portanto, 540 milessegundos para ir até o
destino e retornar com um "acknowledgment" ("ACK"). Na prática, retardos adicionais
nas estações terrenas envolvidas acabam levando este retardo total para cerca de 600
milessegundos.
A SOLUÇÃO
Um elemento importante em qualquer enlace de dados via satélite é o protocolo utilizado.
É ele que permite que terminais de dados, que pretendam comunicar-se, façam-no
dentro de um conjunto de regras e procedimentos que instruem cada terminal como ele
envia seus dados para o outro lado e de que forma tais dados são retransmitidos caso
ocorra algum erro.
Existem diversos protocolos tais como X.25, BSC, SNA/SDLC, etc. com suas variações e
formas de implementação. O resultado é que se tem uma variedade de formas para se
definir um protocolo entre dois dispositivos. Cada protocolo tem seus pontos fortes e
fracos e sua adequabilidade.
A maioria dos protocolos tem coisas em comum, como por exemplo o tamanho das
"janelas" e o "time out". O que ocorre é que algumas características que funcionam bem
numa aplicação terrestre (com baixo retardo) requerem ajustes para operar
satisfatoriamente via satélite.
Portanto, a solução para o problema de retardo de transmissão de dados em comunicações
por satélite passa por escolher adequadamente os parâmetros do protocolo utilizado
(tunning). A menos no caso de aplicações em tempo real que requeiram tempos de
resposta totais bastante restritivos, o satélite sempre poderá ser uma solução possível,
não sendo impeditivo o retardo de transmissão.
ALGUNS DETALHES ADICIONAIS
Uma das características mais relevantes dos protocolos é o tamanho da "janela". Em
alguns protocolos, o terminal de transmissão deve receber um "ACK" do terminal de
recepção pacote a pacote. Somente quando o terminal transmissor souber que o pacote
emitido chegou em segurança no seu destino é que ele envia o pacote seguinte. Como,
nesse caso, apenas um pacote pode ter um "ACK" (acknowledgment), diz-se que o
tamanho da janela é igual a um. Esta forma de operar é possível em uma rede terrestre,
mas ineficiente em uma ligação via satélite, pois o terminal emissor gasta muito tempo
esperando o "ACK", bloqueando a transmissão de dados.
No caso de comunicações por satélite onde os canais têm baixas taxas de erro, devido ao
uso de códigos detetores e corretores de erro (FEC), pode-se muito bem transmitir vários
pacotes em seqüência. Aposta-se que muitas dessas freqüências sejam transmitidas sem
que algum erro não corrigido pelo FEC ocorra (o número de pacotes de cada seqüência é
chamado de janela). Com isso ganha-se vazão ("throughput), que fundamentalmente é o
número de bits (bytes ou pacotes) transmitidos (com êxito) na unidade de tempo. Esta
forma de operar requer um espaço de memória (buffer) grande o suficiente para permitir
armazenar os pacotes que compõem a janela de transmissão.
Para comunicações satélite em protocolos como X.25 e SDLC o comprimento de janela
utilizado é de 128 pacotes. O protocolo BSC é do tipo stop-and-wait (janela 1), o que o
torna ineficiente para comunicações satélite.
Como citado anteriormente, outra característica existente em muitos protocolos é o "time
out". Quando um terminal transmite dados para um outro, uma cópia do pacote de dados
é guardada no buffer do terminal emissor para eventual retransmissão, caso ocorra erro
de transmissão. Após um intervalo pré definido, se não houver um "ACK", o pacote de
dados é retransmitido. É claro, portanto, que devido ao retardo inerente à comunicação
por satélite o sistema deve ser reajustado para um valor maior se comparado com o caso
terrestre. Para ser eficiente, este "time" deve ser ajustado para valores que levem em
conta o tempo de retardo adicionado ao tempo de transmissão e tempo de processamento
envolvidos.
O CASO DOS VSAT's
Nos casos citados anteriormente, considerou-se aplicações via satélite do tipo "clear
channel" isto é, não há emulação pelo equipamento satélite de nenhum protocolo. O
protocolo está apenas nos terminais do usuário e o canal satélite é visto como um duto
por onde trafegam os dados.
Há, porém, uma abordagem diferente, quando se consideram aplicações comumente
identificadas como VSAT's TDM/TDMA para dados. Neste caso, ao invés de somente
adaptar-se o protocolo do usuário para a transmissão via satélite, faz-se uma emulação
deste protocolo, agora no equipamento satélite, que permite ao usuário não sentir o
retardo do satélite. Cada fabricante tem desenvolvido seus protocolos para resolver esta
questão e tais soluções fazem parte da tecnologia oferecida para aquela rede VSAT.
Aliás, um dos motivos pelos quais terminais VSAT's de tecnologias diferentes não se
comunicam entre si é justamente pelo fato de que internamente estas redes utilizam
protocolos proprietários.
CONCLUSÃO
Levar em conta o retardo intrínseco em uma transmissão de dados via satélite é uma boa
prática de engenharia e planejamento, que permite uma rede operar eficientemente via
satélite. Não há motivo razoável, portanto, para se concluir que transmissão de dados e
satélite são coisas incompatíveis. É bom lembrar que há milhares de estações terrenas
transmitindo e recebendo dados via satélite em todo o mundo.
06/05/98
Adaptado de "Data Protocols and Satellite Delay" by B. Kirk, Via Satellite Magazine -
Aug 1990
26/10/10
Adaptado para AZBOXWORLD
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